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GÊNESE E CONSTITUIÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL

  • ligohufpe
  • 6 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

A literatura nos apresenta análises diferentes quanto a gênese e constituição da Terapia Ocupacional. Tomando como referência as considerações de Montaño (2007) e Neto (2009) sobre a base do Serviço Social, revela-se duas grandes tendências de análise a respeito da origem e estabelecimento da T.O, são essas: a endogenista e a histórico-crítica.


A perspectiva endogenista pode ser caracterizada como uma perspectiva analítica que desconsidera o contexto histórico, ou seja, tal vertente inclui autores que compreendem a evolução da T.O, descartando os processos históricos, sociais, econômicos e políticos. Essa linha de análise, remete o início da profissão a períodos mais antigos, como por exemplo, à Grécia Antiga, justificando assim a T.O como uma continuidade dessas práticas mais remotas.


Por outro lado, a perspectiva histórico-crítica inclui os autores que vão ter o Serviço Social como um resultado das relações sociais, indo de encontro a um cenário em que o Estado se preocupa com as demandas da população e toma para si a responsabilidade, contratando profissionais capacitados que irão contribuir com a reprodução social, isto é, para a reprodução da base que sustenta o capital (força de trabalho que produz mais-valia). Tal perspectiva nos ajuda a compreender a função social da T.O.


A partir do entendimento dessas duas vertentes (endogenista e histórico-crítica), adota-se o posicionamento de que essas perspectivas não se configuram apenas como opiniões que apresentam divergências, no que se refere a gênese da T.O, mas revelam análises muito discordantes, e que resultam em conclusões bastante desiguais acerca da profissão.


📚Referências: Bezerra WC, Trindade RLP. Genesis and constitution of therapy occupational: in search of a theoretical-methodological interpretation / Gênese e constituição da terapia ocupacional: em busca de uma interpretação teórico-metodológica. Revista de Terapia Ocupacional Univerdade de São Paulo , 2013.


Texto produzido por ocupantes ligados ao projeto de extensão, autores do texto:

Dan Cardoso e Michelle Thayná


 
 
 

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