Uso da ocupação como terapia.
- ligohufpe
- 4 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
📖 O termo ocupação - mesmo que comumente associado ou diferenciado dos termos “atividade, fazer e ação”, aqui no Brasil - é um conceito que fundamenta e identifica a Terapia Ocupacional.
Terapeutas ocupacionais fazem uso de ocupações significativas como terapia, finalidade e objeto de estudo.
📜 O primeiro registro de uso terapêutico da ocupação no Brasil foi na “saúde mental” em 1852, especificamente no Hospício D. Pedro II. E depois na reabilitação física, que recebeu o foco dos primeiros cursos de formação em Terapia Ocupacional no Brasil.
📚 A ocupação é uma característica inata ao ser humano, carregada de significados e facilitadora do desenvolvimento biopsicossocial. Mas ela só é terapêutica quando:
1. Busca restaurar/estimular competências e habilidades;
2. Associada ao uso de mecanismos compensatórios;
3. Associada a adaptações de equipamento ou ambiente;
4. Objetiva transformar experiências e pensamentos subjetivos;
5. Estimula uma consciência de si e do mundo;
...entre outros.
📚 Possíveis impactos sobre o sujeito, a depender do contexto, demanda, metas e uso, entre outros fatores:
1. Exploração das formas de comunicação;
2. Expressão e elaboração de conteúdos psíquicos na construção de possíveis saídas para o sofrimento mental;
3. Ressignificação de emoções e memórias;
4. Apropriação da realidade;
5. Desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas, sensoriais e de interação social;
6. Estímulo da autoestima, autonomia e independência;
... entre outros.
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REFERÊNCIAS:
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CASTRO, E. D.; SILVA, D. M. Habitando os campos da arte e da terapia ocupacional: percursos teóricos e reflexões. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 13, n. 1, p. 1-8, jan./abr. 2002.
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COSTA, C. M. L. et al. O valor terapêutico da ação humana e suas concepções em Terapia Ocupacional. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 21, n. 1, p. 195-203, 2013.
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